quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Trocando figurinhas
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segunda-feira, 26 de julho de 2010
Chance perdida
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quinta-feira, 25 de junho de 2009
A voz da experiência
Pra mim chega. Não consigo comer, não consigo dormir, não consigo ler tranquilo no banheiro, toda hora que eu venho pra esse maldito computador alguma troca nova aconteceu. Quantos posts sobre trocas eu consigo fazer num único dia? Daqui a pouco, as pessoas vão começar a perceber que eu não tenho uma vida.
Primeiro, vamos dar uma recapitulada para eu perceber o tamanho do absurdo e me sentir produtivo: teve o Richard Jefferson para o Spurs, Randy Foye para o Wizards, Jamal Crawford para o Hawks e Shaq para o Cavs. Quem chegar na segunda-feira querendo saber o que aconteceu ultimamente na NBA vai ter leitura para uma vida inteira (fora o draft!), mas espero que até lá a NBA ainda esteja dividida em Leste e Oeste e o planeta Terra continue redondo.
A nova troca que me obriga a vir ao blog mais uma vez (ai, que fome, que sede, que vontade de ir ao banheiro, será que é dia ou noite lá fora?) mandou Vince Carter e Ryan Anderson para o Magic, e Rafer Alston, Tonny Battie e Courtney Lee para o Nets.
Mais surpreendido do que com a troca, estou é surpreso de ver quanto tempo demoraram pra trocar o Carter. Quanto começaram a desmontar aquele Nets que um dia havia sido uma força no Leste mas jamais teria chances de ganhar um anel de campeão, já era óbvio que o Carter não teria uma estadia muito longa por lá. Primeiro o Richard Jefferson virou farofa, o que por si só já era intrigante, afinal ele era o mais jovem do trio que era a base da equipe. Depois, até mesmo o Jason Kidd foi trocado, o que colocou o Nets num óbvio projeto de reconstrução a longo prazo. Se o Carter havia boicotado o Raptors, como diz a lenda, porque não aguentava jogar num time que fedia, como é que ele se sentiria num time que não tinha mais quaisquer intenções de vencer alguma coisa pela próxima década? A resposta foi surpreendente: Carter aceitou a equipe, abraçou o papel de líder, foi a voz da experiência e tornou definitivamente o time melhor. Por isso, até fez sentido mantê-lo lá por tanto tempo, muito embora fosse óbvio que a qualquer minuto ele teria que sentar para dar espaço para algum pirralho meia-boca ganhar minutos de jogo.
Enfim aconteceu, e agora Vince Carter chega a Orlando com uma fama completamente transformada pela sua estadia em New Jersey. Se antes ele era individualista, segurava demais a bola e boicotava sua equipe quando as coisas não iam como ele queria, agora Carter conseguiu mostrar que pode ser mais do que um grande companheiro de equipe - pode ser uma voz forte, de comando e liderança, experiente e capaz de direcionar os novatos em quadra. Com isso em mente, a chegada de Carter ao Orlando não poderia ser mais acertada.
O Magic escalou o Leste com um basquete coletivo, sem estrelas, focado no jogo de perímetro. Nisso Vince Carter se encaixa bem, sendo um ótimo arremessador de três pontos, cada vez mais focado em passar a bola e não muito interessado em ficar penetrando no garrafão. Só que o Magic enfrenta problemas quando as bolas não caem e precisa jogar um basquete lento e cadenciado, com dificuldades de criar jogadas individuais e quase uma inexistência do pick-and-roll e de outras táticas que levem os jogadores a atacar o aro. Quando o Dwight Howard está tendo problemas no ataque ou se encontra com excesso de faltas, o Magic é um time extremamente fragilizado. Turkoglu é o único que chama a responsabilidade para si, especialmente no final dos jogos, e embora tenha tido muito sucesso na empreitada, definitivamente não é o cara que o torcedor gostaria de ver com a última bola de uma Final nas mãos. Nessas horas mais cruciais é que o time carece de individualidade, experiência, maturidade e criatividade.
Um Vince Carter em seu auge provavelmente destruiria esse Magic, centralizando o jogo e acabando com qualquer chance da bola rodar e encontrar os arremessadores livres na linha de três pontos. Mas esse Carter velho, cansado e líder em New Jersey é perfeito para o papel do cara que decide no final dos jogos, imprime maturidade ao time, dá tranquilidade à equipe quando a rotação ofensiva não está funcionando, e tudo isso sem comprometer o esquema tático. Acredito que esse seja o momento perfeito da carreira do Carter para ele assumir um papel secundário frente a um esquema em que prevalece um todo. Mas, quando precisar, Carter poderá tomar decisões, ser criativo e decidir partidas - quer o Turkoglu esteja lá, quer ele tenha sido assinado por outra equipe.
De brinde na paçoca, o Magic ainda ganha o Ryan Anderson, que foi draftado justamente como sendo um Rashard Lewis dos pobres. Para vir do banco e manter o esquema tático, ele é perfeito, por ser um ala alto que arremessa de três pontos. Melhor do que colocar Dwight Howard e Marcin Gortat juntos em quadra como o Magic foi obrigado a fazer várias vezes contra o Lakers na Final, já que os dois pivôs têm o mesmo papel e só congestionam um garrafão que precisa estar mais livre para que o jogo de perímetro funcione.
Abrir mão de Tonny Battie, que é velho e machucado, e de Rafer Alston, que nitidamente era só um quebra-galho enquanto o Jameer Nelson estava machucado, foi até bem barato. Só fiquei triste pelo Alston, mesmo odiando ele, porque o coitado nunca consegue pertencer mesmo. Já tinha escrito sobre como ele sempre tentou fazer seu papel direitinho mas ainda assim foi descartado em Houston, e agora a mesma coisa aconteceu em Orlando, apesar do bom trabalho que ele desempenhou levando esse Magic a uma Final de NBA. Ninguém vai sentir falta dele por lá, é verdade, em Houston ninguém nem reconheceria o sujeito na rua (talvez se fosse para dar umas porradas), mas isso não deixa de ser triste. Em New Jersey, o coitado vai ser reserva do Devin Harris e terá minutos bem limitados. É o fim de sua carreira como titular, que sinceramente durou mais do que devia. Façamos um minuto de silêncio.
O único jogador importante que o Magic tem que abrir mão é o Courtney Lee, que se mostrou um defensor espetacular e cada vez mais impressionante no ataque. Será um grande jogador, sem dúvidas, mas o time de Orlando precisava de experiência. Três jogos seguidos da Final entre Magic e Lakers abriram com o Lee dando os primeiros arremessos, era bem claro que ele era deixado livre por ser mais jovem, limitado e inexperiente. Ele tentou decidir dois jogos no minuto final, incluindo uma ponte-aérea no último segundo que, se tivesse entrado, poderia ter transformado completamente aquela série - mas não entrou. Confiar e depender tanto de um novato não faz sentido para um time que chegou a uma Final e já tem um elenco bem jovem. Vida longa ao Courtney Lee, mas o Magic precisa de outra coisa.
No Nets, ele terá espaço para ser titular imediatamente e dominar a armação pela próxima década ao lado do Devin Harris. Desde que ele não se importe de estar num time que fede, tudo vai ficar bem. O Nets finalmente apertou o botão do apocalipse total e ninguém com idade suficiente para beber deve continuar no elenco, a reforma é generalizada. Ainda assim, parece que o elenco é mais forte e interessante do que a maioria das coisas que temos por aí, especialmente no Leste, e não acho que eles devam ficar muito tempo fora dos playoffs, especialmente se o Brook Lopez continuar sua evolução e se tornar um pokémon de verdade. Além disso, o Nets economiza uma graninha e começa a flertar com aquelas ideias malucas de contratar LeBrons e Kobes, coisa que nunca vai acontecer, mas eles estarão bem mesmo assim. Não bem como o Magic, claro, que agora tem que ser considerado uma força ainda maior do que já era. Bizarro, com as recentes trocas do Cavs, do Magic e a volta do Garnett no Celtics, não é que o Leste ficou verdadeiramente divertido?
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Danilo
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segunda-feira, 8 de junho de 2009
Por pouco
A história agora foi outra. Ao invés de parecer o Orlando que ameaçou perder para o Sixers, o Magic de ontem lembrou mais o Magic que eliminou o Cavs convincentemente. A diferença foi só que contra o Cavs o Orlando estava conseguindo vencer os jogos no final, agora não conseguiu.
A situação para o Magic agora é bem complicada. Além da derrotal moral de não ter conseguido vencer mesmo quando jogaram bem e com o Kobe em noite de atuação abaixo da média (dele), o time pela primeira vez nesses playoffs começa uma série perdendo de 2-0. Eles já saíram de um 3 a 2 contra o Boston, de um 2 a 1 contra o Sixers e tanto na série com Celtics quanto na com o Cavs estava sem mando de quadra, mas nas duas oportunidades tinha voltado pro Magic Kingdom com um empate em 1 a 1.
O jogo de ontem começou feio. Aquele 15 a 15 no primeiro quarto com 8 turnovers do Magic foi patético. O Lakers parecia que estava jogando câmbio, aquele vôlei for dummies que você pega a bola na mão e fica parado até jogar a bola pro outro lado. Nenhum dos times aproveitou o mau momento do outro time pra deslanchar e tomar conta do jogo.
No segundo quarto, com os reservas, os times se soltaram mais. O Farmar entrou bem nos seus primeiros minutos, o Odom estava inspirado e o Lakers abriu alguma vantagem, que logo virou farofa quando o Rashard Lewis incorporou o NBA Jam e seus arremessos começaram a sair pegando fogo. 18 pontos em um período (em um período de um jogo de final fora de casa) é para entrar para a história da NBA e ele é só o Rashard Lewis!
Sem querer tirar os méritos do Rashard em seu quarto histórico, o Lakers vacilou grandão. O ala do Magic estava com duas faltas desde a metade do primeiro quarto e nenhuma alma do Lakers foi capaz de cavar mais uma até a metade do terceiro período.
Bastava uma faltinha no segundo período pra ele ser obrigado a sair de quadra ou pelo menos jogar com muito cuidado. Sei que faltas não se arranjam facilmente mas ontem os juízes estavam marcando falta até quando os jogadores batiam nas mãos uns dos outros para comemorar cesta. Uma infiltração do Odom ou o Gasol mano a mano com o Lewis e uma faltinha providencial poderia ter ocorrido.
Quem tá sofrendo com essas faltas exageradas é o Andrew Bynum. Ele não sabe como marcar o Dwight Howard sem se jogar pra cima dele e acaba tendo os mesmos problemas que teve contra o Yao Ming nos primeiros jogos contra o Rockets. Os juízes estão exagerando nas faltas para os dois lados, parte da culpa é do excesso de zelo deles, mas é para saber lidar com situações desse tipo que os atletas tem algo chamado cérebro. Se marcam falta do jeito que você está marcando, se adapte.
O segundo tempo foi bem amarrado. O Stan Van Gundy disse no intervalo que queria o time correndo mais, saindo pro contra-ataque e o time obedeceu. Durante uma posse de bola. Logo depois do intervalo, o time marcou seus únicos dois pontos de contra-ataque na série. O Efeito Dory então bateu neles e voltaram a jogar só meia-quadra. O Lakers atrapalha a correria deles mas a média de 1 ponto de contra-ataque por jogo na série é patética.
A partir do terceiro quarto o Lakers se preocupou mais em não deixar o Rashard Lewis livre na hora de dobrar a marcação do Dwight Howard (o que aconteceu o tempo inteiro) e com isso ele teve mais participação em passes do que em finalizações, terminou com 7 assistências. Além disso, foi importante para que o Hedo Turkoglu fosse a estrela do terceiro período. Mas que não pareça que o Turkoglu ter jogado bem no terceiro período e o Rashard ter brilhado no segundo tenha feito o jogo algo de maravilhoso, foram atuações individuais impressionantes no meio de um jogo um bocado feio. Emocionante, mas feio.
No quarto período era a hora das estrelas do Lakers aparecerem um pouco. Enquanto o Kobe fazia um mix de belos pontos e alguns turnovers, quem brilhou mesmo foi o Lamar Odom. O Candyman do Lakers resolveu que não era mais amarelão desde o jogo 5 da série contra o Nuggets e está incorporando o herói desde então, jogou demais e foi o líder do Lakers no ataque e nos rebotes. Aliás, tem jogada mais legal do que quando o Odom marca um homem grande, faz ele errar, pega o rebote e sai para o contra-ataque como um armador? Quem vê só uma jogada dessa deve achar o Odom o melhor e mais completo jogador da história.
No fim do jogo, comigo já borrando as calças achando que o Lakers ia entregar o ouro, o Magic não conseguiu mais colocar a bola na mão dos seus jogadores mais importantes. Tirando um fade away do Turkoglu a quarenta segundos do fim, as jogadas mais importantes do time saíram da mão do JJ Redick e do Courtney Lee. O Lee estava na quadra porque o Pietrus saiu com 6 faltas e o Redick porque o Stan Van Gundy mistura momentos de genialidade com outros de completa estupidez.
O momento de genialidade ontem, porém, não deu em resultado. Depois de um toco limpo e espetacular do Turkoglu no Kobe, há 0,6 segundo do fim do jogo, o Van Gundy desenhou uma jogada linda onde parecia que o Lee ia fazer um corta para o Lewis chutar, mas foi o contrário, o Lewis fez o corta e o novato mascarado partiu em direção à cesta, sem marcação, para uma ponte aérea. Um pequeno erro de cálculo ou na hora do salto ou no lançamento do Hedo Turkoglu fez com que a ponte-aérea acabasse em uma bandeja um bocado sem ângulo. Sem o tempo de segurar a bola para arrumar, ele errou. Por muito pouco.
Como torcedor do Lakers, ao ver o jogo empatado no final do tempo normal eu lembrei do toco que o Dwight Howard deu no Gasol por dentro da cesta. Eu não gosto de reclamar de arbitragem aqui no blog e é idiota e exagerado achar que aquela jogada em si decidiu o jogo, mas a jogada mais infantil da história das finais merece um registro. (infelizmente esse vídeo não mostra o replay com close, onde dá pra ver a jogada mais claramente)
Prorrogação, amigos da Rede Globo. Haja coração! De madrugada, ajoelhado, vendo o jogo na casa da minha namorada, finalmente o time do Lakers me ouviu. "Essa prorrogação vocês tem que ganhar na defesa". E foi assim que ganharam mesmo. O Trevor Ariza grudou no Turkoglu e não deixou fazer nada, as bolas para o Dwight resultaram em turnover e o único arremesso do Rashard Lewis foi um de 3, forçado, marcado e no desespero (que não entrou por milagre, puto).
Destaque para o Derek Fisher que foi o Ariza do dia com um roubo crucial de bola em um passe do Redick para o Dwight Howard. Depois o Fish, que finalmente calibrou a mão para as finais, ainda cavou uma falta que colocou o Lakers em vantagem antes do time fechar o caixão do Magic com uma cesta-e-falta do Gasol e lances livres do frio Lamar Odom.
Mérito do Fisher nessa jogada e, claro, demérito do JJ Redick, que deu um passe idiota. Mas mais culpado que ele é o Stan Van Gundy, que fez aí seu momento de estupidez. Com o Ariza grudado no Turkoglu como uma namorada apaixonada, o Magic precisava de alguém para bater bola, para driblar, para armar uma jogada. No tempo normal a bola caiu na mão do Lee, que errou uma bandeja a 10 segundos do fim, e na prorrogação caiu nas mãos do Redick, que fez a cagada de errar o passe.
A ironia está no fato de que o time tem armador demais. Com o Nelson de volta, o Tyronn Lue nem está sendo relacionado para os jogos, deixando o Magic com 'apenas' 3 armadores puros no time: Alston, Nelson e Anthony Johnson. Custa colocar um deles no jogo quando o time precisa justamente de alguém pra armar o jogo? A cara de cu do Anthony Johnson vendo o jogo ontem, somada à atuação nula do Nelson, mostram como essa volta do capitão do time mais atrapalhou do que ajudou.
Mas que fique claro que mesmo com esses problemas e com alguns erros do seu técnico, o Orlando Magic esteve a alguns detalhes de distância de empatar a série. Se virar um 2 a 0 é difícil, pelo menos o time já sabe e viu que pode vencer o Lakers se jogar bem. Para o Lakers fica a tranquilidade de ter 3 jogos fora de casa para conseguir apenas uma vitória.
Pode ser precipitação minha, mas essa bandeja errada do Courtney Lee vai ser o novo fantasma de finais do Magic, subsitituindo os 4 lances livres errados do Nick Anderson no minuto final do jogo 1 das finais de 95 contra o Rockets.
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Denis
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quarta-feira, 3 de junho de 2009
Mano a mano
Sem querer traduzir ao pé da letra, a frase defende que uma série de playoff é decidida pelos matchups, ou seja, pelos duelos pessoais entre os dois times. É o que falamos várias vezes sobre a série Magic e Cavs. LeBron e as LeBronzetes tinham um time bom, mas era o time errado pra enfrentar o Magic. Será que o Lakers tem o time certo? É hora daquela análise jogador contra jogador que todo site de basquete faz mas nenhum com o charme e a graça do Bola Presa.
Derek Fisher x Rafer Alston

Inconsistências à parte, acho que esse confronto pode ser definido pelo estilo de jogo que cada um definir. O Fisher teve problemas pra marcar o Aaron Brooks na série contra o Rockets porque ele era muito rápido, mas faz um trabalho razoável contra armadores mais burocráticos. Se o Alston incorporar o Skip to my Lou e partir pra cima do Fisher, o Magic pode ter uma boa arma para abrir a defesa do Lakers para o Dwight e os arremessadores. Se ele for burocrático, não deve ser úil pra nada.
No banco fica a dúvida de se o Jameer Nelson vai jogar ou não. Os jogadores estão confiantes que ele vai pelo menos atuar por uns minutos. Será que ele volta bem ou é mais para dar uma de Willis Reed e dar um boost de confiança nos companheiros?
Se o Alston for agressivo e o Fisher não conseguir pará-lo, a resposta californiana deverá estar em Farmar ou Shannon Brown. O último fez um ótimo trabalho marcando o Billups e até sendo útil no ataque, talvez seja melhor opção do que Farmar por atacar mais a cesta.
Kobe Bryant x Courtney Lee/Mickael Pietrus

Se o Magic conseguir essa união dos seus poderes, eles podem chamar o Capitão Planeta e deixar o machucado causado por enfrentar o Kobe como algo possível de lidar.
Uma curiosidade é que o Mickael Pietrus usa o tênis do Kobe, o Nike Zoom Kobe IV. Para essa série, porém, ele vai abandonar o tênis que estava dando sorte e usará algum outro, um do Jordan, segundo ele. Li por aí que isso aconteceu também na série do Denver, o JR Smith até aquecia usando o seus Kobes mas na hora do jogo mudava para um Hyperdunk.
Trevor Ariza x Hedo Turkoglu

Se Ariza conseguir forçar turnovers e erros de arremesso do Turkoglu, o Lakers está em ótima situação para fechar jogos disputados. Se o Turkoglu conseguir superá-lo, o Lakers deverá ser obrigado a tentar o Kobe em cima do Turko, o que definitivamente não está nos planos.
Também é essencial para o Lakers que o Ariza continue sendo um bom arremessador de 3 pontos como tem sido nos playoffs. Esse time do Lakers precisa desesperadamente de arremessadores e ainda mais quando Fisher e Vujacic estão numa zica como a do último mês.
Pau Gasol/Lamar Odom x Rashard Lewis

Não será no começo do jogo, quando o Lakers começa com Gasol, que será o responsável por marcar o Lewis. O ala do Orlando deve tentar punir o espanhol tirando ele do garrafão e metendo arremessos de 3 na sua cara ou partindo para o drible, como fez com Ben Wallace e Varejão. Mas a diferença nessa série é que haverá um contra-ataque. Enquanto os dois do Cavs juntos valiam o mesmo que uma unha encravada no ataque, o Gasol tentará dominar no garrafão ofensivo, conseguindo ou cestas fáceis ou, a situação ideal, deixando o melhor arremessador adversário com problema de faltas.
Andrew Bynum/Pau Gasol x Dwight Howard


Foi com esse pequeno discurso que o troféu de melhor jogador do país no basquete universitário foi dado a seus dois vencedores. Empatados, em 2006, JJ Redick e Adam Morrison se consagravam como os melhores jogadores, os melhores arremessadores e os cestinhas da temporada 2006 da NCAA.
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Denis
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segunda-feira, 25 de maio de 2009
O ruim e velho Cavs

"Eles estão me marcando de perto, duro. Se eu faço um arremesso eu consigo ouvir o Stan na lateral gritando 'fiquem em cima deles, marquem mais de perto, mais de perto!'. Então eles estão se esforçando bastante para que eu não tenha bons arremessos"
"Às vezes eles fazem eu apressar meu arremesso. Eu sinto que preciso de uma grande cesta para tirar a pressão do LeBron mas eles me marcam muito forte."
Sempre achei que o fator psicológico estaria a favor do Cavs, já que o LeBron é sempre super confiante e o resto da pivetada tá sempre empolgada, pulando e se achando o máximo. Enquanto o Orlando tem um técnico que o Shaq, que trabalhou com ele no Heat, chamou de "mestre do pânico". A frase do Shaq inteira, na verdade, foi:
"Eu sei que ele é um mestre do pânico e quando chegar a hora do seu time ir para a pós-temporada e precisar fazer algumas coisas ele vai desapontar seu time por causa do seu pânico."
O que está acontecendo na verdade é o oposto. Nas imagens que mostram do Vun Gundy no vestiário e nos pedidos de tempo ele está sempre pedindo calma para os jogadores dizendo que eles já passaram por situações difíceis nessa temporada e que sairam delas jogando com calma e sempre lembrando eles de não reclamar por causa de faltas porque sabem que os juízes vão marcar coisas a favor do LeBron e que vão ter que ganhar os jogos mesmo assim.
O Orlando está focado, é paciente e está na frente. O Cavs parece desesperado, tem muitos jogadores com atuações pífeas e está na incômoda posição de correr atrás. A coisa está muito, muito feia para o Cavs.
Lembram dessa enterrada do Courtney Lee no LeBron no jogo 1? Ontem o Crab James tomou outra. Como já diria o sábio Milton Leite: Que faaaaase...
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Denis
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
O melhor nunca vence
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quarta-feira, 29 de abril de 2009
Jogo 7
A NBA anunciou hoje que o Dwight Howard está suspenso para o jogo 6 contra o Sixers que acontecerá amanhã na Philadelphia. Ele será suspenso por uma tentativa de homícido contra o Samuel Dalembert. Na verdade foi uma tentativa de cotovelada, mas como é o Dwight Howard, se pega na cabeça é capaz de matar. Como diria minha vó, se pega no olho...
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sábado, 17 de janeiro de 2009
Sucesso em Orlando
Meio na miúda, sem que ninguém percebesse, eis que o Magic venceu todas as partidas desta temporada contra duas potências do Oeste: o líder Lakers e o logo-atrás-do-líder Spurs. Como os times do Leste enfrentam apenas duas vezes os times do Oeste, o Magic sai invicto contra dois dos mais fortes candidatos ao título, e não estamos nem no meio da temporada ainda. Apesar do Denis ter escrito que é complicado acreditar no Magic e que ainda falta alguma coisa por lá, o que é mesmo verdade, talvez seja a hora de começar a dar uma acreditada, aos poucos, só pra ir aquecendo. Não que devamos mandar os anéis de campeão para o Magic pelo correio e irmos pra casa assistir Big Brother e esquecer do resto da temporada, mas é que se acreditarmos um pouquinho, um passo de cada vez, talvez não nos surpreendamos tanto se eles chegarem numa final do Leste.
Quando o Warriors venceu o Mavs naquela zebra nos playoffs retrasados, eles eram aloprados porque só existiam dois tipos de finalizações na equipe: enterradas e bolas de três pontos. Não havia qualquer sinal de jogo de média distância, nenhuma bandeja ou ganchos no garrafão. Eles apenas corriam como uns loucos e paravam no perímetro para arremessar de fora ou continuavam correndo mais um pouco até poder enterrar a bola. Aquela série contra o Mavs foi lendária justamente porque esse estilo de jogo deixava o pessoal de Dallas transtornado, eles não sabiam o que fazer, e o Baron Davis acertou bolas inacreditáveis lá do meio da rua. Tudo deu certo, eles eliminaram o então melhor time do Oeste, mas todo mundo - inclusive o próprio Warriors - sabia que aquele estilo não iria funcionar sempre, não dava resultado contra todos os times e que de modo algum seria capaz de lhes ganhar mais uma série de playoffs. Se por um lado o Warriors às vezes parecia matador, por outro era clara a fragilidade da equipe exatamente pela falta de opções. Dito e feito, eles foram eliminados em seguida e, sem Baron Davis, agora fedem pra burro.
Pra mim, o Magic é exatamente a mesma história, nos mesmos termos. Eles só enterram ou arremessam de trás da linha de três pontos. As enterradas são do Dwight Howard, os arremessos de fora são de todo o resto do elenco. Não dá pra confiar num estilo de jogo assim, com um cara lá no meio e todo o resto da molecada arremessando de longe, simplesmente porque uma hora as bolas precisam parar de cair, é questão de estatística (é como a morte de um time inteiro de baseball, eles viajam tanto de avião que uma hora uma equipe inteira vai ter que virar farofa). Mas às vezes funciona tão bem, mas tão bem, que não tem como reclamar.
Aconteceu algo parecido ontem na partida entre o Cavs e o Hornets, por exemplo. No segundo tempo de jogo, com Ilgauskas machucado e o Varejão com excesso de faltas, a equipe de Cleveland colocou quatro arremessadores no perímetro (Mo Williams, Daniel Gibson, Wally Szczerbiak e Sasha Pavlovic) e enfiou o LeBron no garrafão, pra jogar como o pivô da equipe. Pensando bem até faz sentido, já que ele é o único capaz de enterrar uma bola e tinha acabado de pegar 14 rebotes na derrota para o Bulls. A tentativa deu certo, as bolas caíram, e o LeBron pegou 14 rebotes outra vez, o que é um tanto débil mental. Jogar de pivô vai pro currículo dele, na listinha de "coisas para fazer antes de morrer para me igualar ao Magic Johnson" - só espero que "pegar AIDS" não esteja também nessa lista (Lembrem-se, crianças, usem sempre camisinha). Vale lembrar que a tática de deixar quatro arremessadores preparados com apenas uma presença no garrafão poderia ter funcionado ainda melhor para o Cavs se o Delonte West, que anda com a mira muito calibrada desde que saiu de um longo histórico de depressão, não tivesse se contundido tão feio na partida contra o Bulls. Além de abrir a cara, sangrar pra burro, tomar dois pontos e ficar parecendo o Rocky Balboa, ainda quebrou o pulso e vai ficar 6 semanas de fora. As imagens estão aí abaixo, mas antes tirem as crianças da sala:
O que aprendemos com esse vídeo? Que nunca deve-se tentar dar um toco no Derrick Rose. E também, indiretamente, que o Cavs fede quando enfrenta o Bulls. Mas, mesmo com um arremessador a menos, o Cavs humilhou o Hornets com os arremessos de fora. Só que o que faz a equipe de Cleveland ser levada a sério é a possibilidade de variar o estilo de jogo, de ler a defesa adversária e modificar, nem que seja minimamente, as rotinas ofensivas. Não que isso seja mérito tático do técnico Mike Brown, que não sabe nem cutucar o nariz sozinho, mas a simples presença de LeBron cria toda uma gama infinita de possibilidades. Ele pode jogar em qualquer posição, dentro e fora do garrafão, com ou sem a bola nas mãos. Basta lhe dar na telha e o jogo muda completamente seu andamento. Quando é que o Magic, no desespero, muda seu planejamento tático? Qual estrela da equipe de Orlando tem a iniciativa de mudar o jogo? Na verdade, o Dwight Howard ainda tem algumas limitações técnicas e frequentemente é apagado do final dos jogos graças a marcações mais ousadas (coisas como "taca até a mãe em cima dele") e falta de capacidade da equipe de se adequar à essa defesa (confesso, o Yao Ming e meu Houston também sofrem um bocado com esse problema). No Magic, em especial, se as bolas de fora não caem não há outro jogador que possa dominar o jogo por completo. Mas talvez isso esteja mudando, tudo culpa de Jameer Nelson.
Já faz um tempo que ele deveria ser um triple-double esperando para acontecer, depois que o Magic terminou muito bem a temporada 2005-06 com atuações incríveis do Nelson, fazendo de tudo em quadra. Desde então, quando ganhou o cargo de armador titular, vem fedendo bastante. A última temporada foi muito abaixo do esperado e volta e meia ele ia parar no banco de reservas, com o Carlos "eu só jogo bem na minha seleção" Arroyo assumindo o papel de titular. Mas nessa temporada o Jameer Nelson parece muito mais tranquilo e confiante em quadra. Além de acertar com enorme frequência suas bolas de três pontos, o que mantém o padrão da equipe e colabora para os recordes da equipe nesse quesito, também tem batido para dentro, criado espaços e mantido um jogo consistente nos arremessos curtos. Quanto mais confiante ele parece se sentir, mais criativo ele consegue ser e mais fora dos próprios padrões o Magic é capaz de jogar. O técnico Stan Van Gundy chama do banco quase todas as jogadas da equipe, mas agora seu armador está tomando cada vez mais decisões sozinho. Talvez essa seja a explicação para as variações ofensivas que vêm acontecendo aos pouquinhos e que foram tão essencias nas últimas vitórias. Resumindo, Jameer Nelson está jogando muito e o time depende muito mais de sua criatividade do que imaginava.
Sou capaz de enchergar uma melhora na parte ofensiva que acontece pouco a pouco e que talvez torne realmente o Magic uma incógnita para os adversários, ao invés de um episódio de novela no "Vale a pena ver de novo". Mas na parte defensiva, não há espaço para melhora: eles já chutam traseiros e sequer sei dizer de onde veio tanta melhora de uma temporada para a outra. É nesse quesito, em que o Magic se encontra entre os melhores da NBA (ao menos nas estatísticas), que se encontra a resposta para as vitórias em cima de Lakers e Spurs. O Jameer Nelson ainda não defende nada e tomou até cuecão do Tony Parker, mas o resto do time sufocou o Spurs e manteve o Duncan sob controle. Contra o Lakers, o Kobe teve que suar um bocado contra o novato Courtney Lee (embora tenha enfiado um arremesso de esquerda na cara dele, numa jogada que o YouTube ainda não viu) e o garrafão marcou muito bem. O Kobe só fez a festa quando passou a ser marcado por JJ Redick, que finalmente tem um papel no Magic e está acertando (e muito) seus arremessos mas que acha que "defesa" significa jogar um par de dados no War. Fora ele, de um modo geral, a defesa do Magic está surpreendente, embora a vitória tenha vindo mesmo num erro do Kobe (que fez um triple-double) seguido por uma bola de três matadora do Jameer Nelson. Pois é, tudo nas mãos do garoto.
Ainda acho difícil imaginar o Magic vencendo Cavs e Celtics numa série de sete jogos nos playoffs, acho difícil até imaginá-los vencendo uns times piores como o Pistons. E é por isso que qualquer esperança de se dar bem na pós-temporada está nas mãos de Nelson, da criatividade, da profundidade do elenco. Dá pra vencer o Lakers, dá pra vencer o Spurs, mas será que dá pra manter o mesmo nível, todas as bolas caindo, durante muito tempo em jogos decisivos? O Magic precisa ser capaz de encontrar rotas alternativas. Da minha parte, vou começando a acreditar: talvez seja mesmo possível. Talvez o Jameer Nelson seja tudo que esperavam, talvez o Rashard Lewis tenha sido uma contratação bem acertada embora tenha dólares enfiados até na orelha. Mas se der tudo errado, não vai ser nenhuma surpresa - ainda.
Contagem regressiva para o Blazers se lascar
Não falta mais nenhum jogo! O Blazers está oficialmente lascado! Darius Miles entrou em quadra de novo pelo Grizzlies, dessa vez com 10 pontos, 7 rebotes, 1 roubo e 1 toco em 14 minutos de partida. É a segunda atuação do Miles desde que foi oficialmente contratado pelo time de Memphis e sua segunda boa partida, contribuindo no ataque com bom aproveitamento nos arremessos e marcando presença nos rebotes ofensivos. Se não fosse o lance abaixo, ele até conseguiria enganar a gente.
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Danilo
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sábado, 12 de julho de 2008
Amores de verão
Enfim, chegamos ao fim da primeira Summer League, a de Orlando. Antes de passarmos para a próxima, a de Las Vegas, e dizer que a de Orlando é "muuuuito semana passada", vamos dar uma olhadinha nas últimas atuações relevantes e destacar, ao mesmo tempo, os melhores jogadores desse torneio fundo-de-quintal.
Infelizmente, nos últimos dias não pudemos mais conferir as atuações de Derrick Rose. A primeira escolha do draft estava assumidamente jogando com dores no joelho e depois de feder em duas partidas, resolveu se poupar um pouco. Se da contusão ou das críticas, isso não se sabe. Prefiro não opinar.
Já a escolha número dois, Michael Beasley, que teve um fantástico primeiro e um horrendo segundo jogo, encerrou sua participação com duas atuações imponentes. Foram 19 pontos e 5 rebotes (8 arremessos certos em 16 tentados) e, na partida final, 25 pontos e 8 rebotes (8 arremessos certos em 19 tentados). Ou seja, o calouro não teve vergonha nenhuma de arremessar, intenção alguma de passar a bola ou defender, e se jogar assim quando a coisa estiver valendo, vai ser realmente o irmão de um universo paralelo do Carmelo Anthony. Com exceção dos rebotes, porque Beasley mostrou um excelente posicionamento no garrafão e parece capaz de pegar trocentos rebotes ofensivos, coisa que o Carmelo deve achar q dá muito trabalho. Aliás, sei que tem muita gente preocupada com a questão da altura, mas uma dupla de alas composta por Beasley e Shawn Marion não terá muitos problemas. Além de que não é como se Marion nunca tivesse jogado num time baixo antes, convenhamos.
Outro destaque da última semana foi Jeff Green, que simplesmente não parou um segundo de cobrar lances livres. Bastava pegar um jogo pela metade, ver um cara na linha de lances livres e adivinhar: "Ah, deve ser o Jeff Green." Tiro e queda. Sua agressividade e experiência foram demais para a pirralhada, que só soube descer a lenha contra o ala. Mesmo quando estava fedendo em sua última partida, acertando apenas 3 de 10 arremessos, cobrou 16 malditos lances livres, acertando 13. Se você acha que assistir a um jogo do Spurs é lento, tente ver um jogo de Summer League do time outrora conhecido como Sonics e veja o cronômetro parar dez mil vezes toda vez que o Jeff Green tomar uma pancada. Um porra, claro, mas mérito dele. Pensei em me suicidar várias vezes, comecei a jogar campo minado no computador, bati vários recordes, e devo tudo a ele.
Entre os armadores, os melhores foram Mario Chalmers e Russel Westbrook, ambos muito agressivos e decididos em quadra. Westbrook mostrou melhor pontaria, enquanto o Superintendente Mario Chalmers mostrou-se melhor na defesa e batendo para dentro do garrafão. Outros armadores que merecem destaque são o Chris Douglas-Roberts, que todo mundo sabia que ia ser uma estrela mas mesmo assim ninguém draftava (vai entender!) e que deve ser titular no Nets, e o Courtney Lee, que vai brigar pela vaga com o novo contratado, Mickael Pietrus. Lee meteu 30 pontos (acertando 12 lances livres) para se despedir da Summer League em grande estilo.
Todos esses jogadores mostraram estar num outro nível, bem acima do resto dos competidores tentando uma boquinha num time da NBA. Mas acho que nenhum jogador, nem mesmo Michael Beasley, dominou tanto os jogos quanto o novato do New Jersey Nets, o pivô Brook Lopez. Ele foi pegando o jeito aos poucos, teve uma excelente segunda partida, mas dominou completamente nas duas últimas. Foram 23 pontos (9 arremessos feitos em 15 tentados) e 5 rebotes enfrentando Joaquim Noah, e o estrago poderia ter sido ainda maior se o Lopez não tivesse descansado tanto. Noah não teve nenhuma chance e o Bulls precisa entrar em pânico agora mesmo: seu futuro garrafão titular, composto por Tyrus Thomas e Joaquim Noah, foi dominado por Beasley e Lopez, dois novatos. É claro que a dupla do Bulls também é nova, mas justamente por isso é muita crueldade exigir que contribuam imediatamente contra a elite da NBA, principalmente na defesa. Brook Lopez, que não tem nada com isso, chutou traseiros e depois terminou sua participação no torneio com 25 pontos em 8 arremessos feitos em 13 tentados, além de 4 rebotes.
Pra mim, o Brook Lopez foi a estrela dessa budega. O número de rebotes foi baixo para um pivô, claro, mas leva tempo para se acostumar com o posicionamento e, além do mais, rebote em Summer League é uma coisa esquisita. Os arremessos costumam ser tão precipitados, de tão baixo nível, que em geral acabam resultando em falhas grotescas que geram rebotes muito longos ou curtos demais. Por isso, é mais comum ver rebotes caindo nas mãos de armadores ou virando rebotes ofensivos, algo que não favorece as estatísticas dos pivôs. É claro que o Lopez ainda é um pouco lentão e vai ganhar velocidade com alguns anos de treinamento de alto nível na NBA, mas para o Nets já está ótimo, muito melhor do que a encomenda. O Nets sequer sentia o cheiro de um pivô de verdade há meio século, então qualquer coisa que lembre um homem de garrafão já é lucro. Se o Kidd estivesse por lá, veríamos lágrimas escorrendo de seus olhos.
Com Mario Chalmers, Westbrook, Jeff Green, Beasley, Chris Douglas-Roberts, Courtney Lee e Brook Lopez, falamos de todo mundo que merecia atenção nos últimos dias. Exceto por uma pessoa, o ganhador do nosso Troféu Lonny Baxter da Summer League de Orlando.
Damos o Troféu Lonny Baxter para o melhor jogador quando não está valendo nada, aquele cara que chuta traseiros durante as Ligas de Verão ou pré-temporada e, durante a temporada regular, não faz muita coisa. Nas Summer Leagues do ano passado, vimos Louis Williams e Bostjan Nachbar serem cotados para o prêmio. Dessa vez, quem chamou a atenção foi Marcin Gortat. Além das partidas iniciais, que comentamos antes, Gortat encerrou sua participação em Orlando com dois jogos incríveis. No primeiro, foram 18 pontos (9 arremessos feitos em 13 tentados), 11 rebotes e 4 tocos. Surreal, não? No segundo, pra terminar, foram 16 pontos e 12 rebotes. O suficiente para deixar todo mundo impressionado e depois ele nunca mais colocar os pés numa quadra de basquete. Se bem que, como nosso leitor Fiel comentou num post anterior, Gortat tem mesmo tudo para ganhar minutos como reserva do Dwight Howard, aqueles dois ou três por partida quando o Super-Homem está com problemas de faltas. Seja como for, vai ser bem melhor do que depender de sujeitos como Adoynal Foyle ou Tonny Battie.
Com isso, meninos e meninas, encerramos nossa passagem por Orlando. Agora, vamos direto para Las Vegas dar uma olhada na Summer League rolando por lá, dessa vez envolvendo muito mais times (e muito mais novatos!). Em breve, aqui no Bola Presa, uma análise detalhada do que está rolando por lá e dos ganhadores de mais Troféus Lonny Baxter. Não dá pra perder!
Defenestrado por
Danilo
por volta das
07:58
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