sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O recorde de Ray Allen
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Tá ruim mas tá bom
Nível mequetrefe na Copa América, feriadão, offseason na NBA, gripe suína, sensação de missão cumprida quando a Alinne Moraes deixou mensagem pra gente no Twitter, preguiça e até um troço chamado "vida" acabaram deixando a gente um bocado longe do blog nos últimos tempos. Agora estamos de volta pra valer, com uma série de posts e novidades engatilhadas, tudo saindo do forno. E é com gosto que, ao voltar ao Bola Presa, posso dizer que o Brasil foi campeão da Copa América.
Vamos admitir que a qualidade técnica do torneio não foi lá essas coisas, mas de qualquer modo a importância da vitória para o Brasil era enorme. Para o time desfalcadíssimo e capengando da Argentina, conseguir a vaga para o Mundial do ano que vem já estava de bom tamanho, bastava a sensação de alívio, de não passar vergonha, e de poder concertar o erro mais tarde. Para a seleção brasileira, simplesmente conseguir a vaga não bastaria. Quando as coisas começam a ser colocadas na direção certa, qualquer tipo de resultado negativo pode servir para abortar o processo. Nem sempre resultados ruins são causados por uma preparação ruim, e dessa vez que a preparação foi a contento só podíamos torcer para os resultados também serem, sob o risco de qualquer deslize virar desculpa para jogar fora os pequenos avanços que conseguimos.
A seleção brasileira jogou um basquete mais coletivo, focado na defesa e ao menos tentando - lutando contra velhos vícios como o Bozo luta contra a cocaína - depender menos das bolas de três pontos e jogar mais no garrafão. Meu pânico era justamente perder de Porto Rico na final e começar a ouvir uns birutas dizendo que, se eles ganharam seus jogos apenas chutando bolas de três, nós deveríamos voltar à nossa política de só arremessar de fora também. Pior ainda seria ter que aguentar gente criticando a vinda do técnico estrangeiro, pedindo a volta de gente como o Lula ou o Hélio Rubens, por exemplo.
Além disso, a modalidade precisava do pequeno barulho que surge com a conquista. Com nova admnistração na CBB, um campeonato nacional minimamente organizado (que até chegou ao final, quem diria, e com ginásios lotados!) e exposição na televisão, nosso basquete não poderia se dar ao luxo de perder a Copa América e deixar o público achar que essas alterações não serviram pra nada. É preciso que exista essa sensação de que as coisas estão melhorando para que um mamífero bípede qualquer seja capaz de se interessar pelo esporte. Estamos dando passos pequenos na direção certa, e é muito importante que os resultados tenham vindo porque não acho que, frágil como o basquete anda por essas bandas, seríamos capazes de lidar com mais um fracasso.
Dito isso, devo permitir que aquele técnico de futebol frustrado que mora dentro de cada um dos brasileiros venha à tona agora. O técnico frustrado que vive dentro de mim desde os tempos da Copa de 94 ("Muda, Parreira!") está louco para sair e criticar um pouco nossa seleção - mesmo que seja de basquete. Ganhamos a Copa América e isso é enorme e essencial para o novo basquete brasileiro, para coroar a mudança de direção na nossa modalidade e garantir que os avanços continuarão sendo feitos ao invés de abandonados porque "não deram certo". Mas a verdade é que ganhamos a Copa América graças a um bocado de sorte e apesar de uma série de problemas e limitações que ainda afligem nossa seleção.
Acho que o Huertas é subestimado. O rapaz sabe correr, bater para dentro como um maluco e dar arremessos ridículos, mas ficou até com cãimbra na mão de tanto pedir calma para os companheiros. É ele quem controla o ritmo do jogo, quem decide a velocidade do ataque e quem arma todas as jogadas. Com ele em quadra, Leandrinho recebe bolas em velocidade apenas para finalizar em movimento. Quando o Huertas senta, o time desanda mais do que o nariz do Michael Jackson, não dá nem coragem de olhar. A bola fica parada nas mãos do Leandrinho, que perde seu poder ofensivo e tem dificuldades terríveis de infiltrar, ou então vai parar nas mãos do Marcelinho Machado, que seria um excelente jogador se tivesse qualquer traço de cérebro na caixa craniana. Do mesmo modo, quando o Varejão vai para o banco de reservas, o Brasil não tem um defensor no garrafão e passa a ser comido vivo, cedendo lances livres e infiltrações fáceis. Quando o Tiago Splitter senta, o Brasil não consegue colocar a bola perto da cesta e acaba dando arremessos forçados e voltando aos tempos dos arremessos de três. Isso porque o reserva tanto do Varejão quanto do Splitter costuma ser o Guilherme, que não defende nem ponto de vista e só deixa de feder um pouco quando joga atrás da linha dos três pontos, esvaziando o garrafão tipo o Rashard Lewis (mas sem um Dwight Howard lá no meio).
Ou seja, a seleção finalmente joga como um conjunto, mas não tem elenco. São sete jogadores e dois deles fedem, fica difícil competir assim em alto nível principalmente numa competição com jogos em dias seguidos, que exige tanto do físico de todos os jogadores. O técnico Moncho até levou outros jogadores, dos quais uns torcedores gostam mais e outros gostam menos, mas a verdade é que todos nós sabemos que eles não têm nível pra participar da brincadeira. Talvez com o tempo, se abraçarem perfeitamente bem a mentalidade coletiva instaurada na equipe, possam entrar sem comprometer muito.
Mas é preciso aproveitar para reclamar também de um velho problema da seleção que permanece intocado (e nem é os lances livres, em que a gente fede e nem tenho mais esperanças de melhora): são os momentos decisivos dos jogos. Há muito tempo não temos uma estrela capaz de colocar o time nas costas e o jogo no bolso, simplesmente porque o Leandrinho não é assim. Contra uma defesa montada, as infiltrações do Barbosa são muito ineficientes, motivo pelo qual ele sempre rendeu melhor quando joga um basquete de contra-ataque e velocidade. O resultado é que, na hora de acalmar o jogo e colocar a bola nas mãos de quem resolve a parada, não existe ninguém capaz de cumprir a função. Na final contra Porto Rico, dominamos o jogo. Mas aí o Huertas foi sentar e a diferença de pontos começou a diminuir. Nos dois minutos finais, quando Porto Rico apertava e a seleção só precisava deixar o cronômetro rodar e deixar a bola com quem entende, o escolhido foi o Leandrinho. Arremessos forçados, desperdícios de bola e passes para o lado: com isso, Porto Rico ficou a um ponto de nós e só perdeu porque o Arroyo errou a bola decisiva (destaque para a excelente marcação do Alex nesse arremesso final).
Eu ficava torcendo para a bola ficar nas mãos do Huertas, mas não, sempre deixam o Leandrinho decidir o que fazer no final do jogo. Pra mim o negócio é simples: ou o Leandrinho decide mesmo o jogo e passa a incorporar isso em seu estilo, ou escolhemos outra estrela para finalizar jogadas (Splitter, Huertas, minha mãe), ou então deixamos essa besteira de jogador para decidir de lado e mantemos o basquete coletivo. Sei que o psicológico atrapalha no final, mas se a seleção brasileira tivesse tentado manter o mesmo padrão de jogo, ainda que fazendo xixi nas calças, o resultado teria sido melhor.
Cabe ao Moncho resolver o que o Brasil fará na hora da pressão, em especial porque os adversários no Mundial vão ser infinitamente superiores e a gente não estará com 30 pontos de vantagem no último período. Cabe a ele ampliar a rotação de jogadores na equipe e garantir que o nível não caia tanto com as substituições. E, o mais importante, cabe aos responsáveis na CBB manter o Moncho na seleção. As desculpas que poderiam ser dadas foram pro lixo, porque o Brasil venceu, mostrou outra postura, outro estilo de jogo, jogou um basquete moderno e deixou os jogadores importantes (Leandrinho, Varejão, Splitter) felizes da vida, satisfeitos, confiantes. O Nenê vai ouvir isso, vai saber que agora há um trabalho sério, com resultado e visibilidade. Assim, fica difícil não aparecer para jogar. Quando o trabalho é uma merda e ninguém fica nem sabendo, pra quê o jogador vai se dar ao trabalho de jogar de graça e arriscar seu ganha-pão na NBA? Não rola. Mas com o trabalho desempenhado agora, o Nenê deve aparecer, todos os outros jogadores devem voltar, e portanto não negociar o retorno do Moncho seria uma vergonha. Agora, queridos engravatados-que-assinam-cheques, a torcida brasileira está assistindo. Não tão de perto quanto seria o ideal, mas perto o suficiente para fazer barulho e reclamar de qualquer tropeço, o que é um baita avanço se comparado com o basquete invisível de um par de anos atrás.
Ganhamos no sufoco, na sorte, graças a um erro no último arremesso de Porto Rico. Mas os acertos na seleção são evidentes e levantam um basquete que precisava agora justamente desse apoio, desse carinho. Para o Mundial, no entanto, tudo muda de figura: precisamos nos preocupar em não passar vergonha. Seria lucro simplesmente manter o belo trabalho, a evolução gradual. Ficamos como sempre aguardando, torcendo pela permanência do Moncho, e molhando nossas calças de preocupação: por favor, por favor não estrague tudo de novo, senhora CBB - e senhor Carlos Nunes, claro, que já avisou que, se o Moncho não continuar, vai dar as rédeas para um treinador brasileiro. Legal, nem estamos tecnicamente defasados mesmo, não é?
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Danilo
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segunda-feira, 30 de março de 2009
Milagre, Arenas voltou!
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quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Comentários aleatórios vol. 1
- Sabe, sempre achei o Murilo só um cara grande, figurante do MIB (com aquele corpo largo e a cabecinha pequena, mais parece um alienígena). Acontece que a cada jogo ele me impressiona mais. Ele pode não ser um primor no quesito velocidade e se atrapalhar todo com contato físico, mas que o garoto é técnico, isso é. Tem um excelente trabalho de pés e joga com extrema classe indo em direção à cesta, especialmente no ar. Sabe fugir bem da marcação e parece sempre fazer a coisa certa embaixo do aro. Então mordo minha língua e dou crédito pro rapaz. Finesse!
- Esteban Batista merece a nossa total incredulidade: ele é um pivô branco (ou seja, não sabe enterrar), uruguaio e, mesmo estando na NBA, não conseguiu minutos justamente no Atlanta Hawks que usaria até o Boykins no garrafão, tamanha a falta de pivôs que assola o time. Então concluimos que deve haver alguma coisa muito, muito errada com o Esteban. Eu só não sei bem o que é. Porque, ao menos pelos jogos no pré-olímpico, ele parece muito rápido para sua altura, com um bom trabalho de pés e inteligência fora do normal. Continua sendo o terceiro pontuador em média no pré-olímpico com 21 pontos por jogo e o líder em rebotes disparado, com 12.7 rebotes por partida. Será ele o novo Carlos Arroyo, destruindo em campeonatos internacionais mas fadado a esquentar banco na NBA? E que tal um bolão para o motivo que fez o Esteban Batista não ter sido usado na NBA até hoje? Será cecê?
- Falando em cecê, o Marcelinho fede e tenho dito. Nada mais sobre ele precisa ser acrescentado.
- Aliás, quem não fede é o Guilherme, que sempre melhora em muito a produção ofensiva da seleção brasileira quando está em quadra. Mas, pelo que parece, o Lula decide quantos minutos o Guilherme vai ter num jogo tacando um dado de 20 faces: às vezes cai 20, às vezes cai 7.
- Que tal o novo arremesso de LeBron James? Agora ele está com uma mecânica bem diferente, sem se tacar para trás em tudo quanto é arremesso, bem mais equilibrado e estável. O resultado é um aproveitamento monstruoso da linha de 3. No jogo contra o Uruguai, jogou apenas o primeiro tempo e acabou com um aproveitamento de 100%, 11 arremessos feitos em 11 tentados, sendo 4 deles vindos de trás da linha de 3. Até agora na competição, tentou 20 arremessos de fora e converteu 14, um aproveitamento de 70%. Para todos os odiadores do Rei (não o Pelé e nem o Roberto Carlos, por favor), é bom arrumar novos argumentos porque criticar o arremesso do LeBron vai ser algo bastante infundado na próxima temporada. Se continuar nesse ritmo, daqui há alguns anos ele deve estar arremessando de costas enquanto engole espadas.
- Impressão minha ou o Tayshaun Prince pintou o cabelo?
- Enquanto eu escrevia esse post, Scola sofreu 302 faltas enquanto ia ao banheiro, cobrando portanto 604 lances-livres.
- Comi uma delícia de abobrinha refogada ontem. Recomendo.
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Danilo
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segunda-feira, 27 de agosto de 2007
O Brasil fede
Ainda é cedo, faltam muitos jogos e o Brasil pode muito bem garantir sua vaga nas Olimpíadas. Mas isso não significa que o Brasil, mesmo quando ganha, não feda. Porque fede.
Com tantos talentos na seleção, a reação óbvia é colocar a culpa na comissão técnica e, principalmente, no Lula. A última moda é xingar o Lula, seja no Palácio do Planalto, seja na seleção brasileira de basquete. Mas também pudera: ele é burro, despreparado e coloca seus protegidos em posições privilegiadas. (antes que surjam algumas reclamações, deixemos claro que estamos nos referindo ao Lula que tem 10 dedos nas mãos!) Dois gorilas com um pouco de conhecimento em linguagem de sinais fariam um trabalho mais competente e, definitivamente, mais consistente. No entanto, culpar apenas o técnico é sempre simplista demais. Vamos então dar uma olhada em alguns ítens que explicam, parcialmente, a origem do fedor terrível da seleção brasileira, e problemas mais profundos que a permanência de Lula acabam causando:
- Lula é terrível, claro. Minha mãe também faria um trabalho terrível na seleção, tenho que admitir. Minha mãe não tem culpa de não entender de basquete, o Lula não tem tanta culpa por ser uma anta. O problema maior é justamente quem colocou ele ali no cargo. Lembro-me bem de uma entrevista com Lula logo após o fracasso no Mundial em que lhe foi perguntado se ele ainda seria técnico da seleção. Sua resposta foi que seu maior interesse era o sucesso do time a longo prazo e que ele deixaria o cargo caso lhe fosse pedido e isso favorecesse a seleção. Por mais turrão que o sujeito seja, está disposto a dar lugar a outros em nome do futuro do basquete no Brasil. Mas um outro técnico nunca foi sugerido pelos responsáveis.
- Nenê, assim que voltou à seleção, foi emblemático na necessidade do Brasil contratar um técnico estrangeiro que pudesse trazer algo novo. O pedido passou completamente ignorado pelos responsáveis. O Grego está muito ocupado jogando game boy.
- Com Lula no cargo, a única atitude consistente que podemos esperar é que o Nezinho estará na seleção. Confesso que até gosto do menino, mas colocá-lo numa seleção é uma afronta pessoal ao Deus do Basquete. A única explicação plausível é que Lula e Nezinho tenham algum tipo de caso. Um bem quente, fogoso e duradouro.
- Ainda na hipótese de caso, acredito que Marcelinho se encaixe na mesma história. Deve ser um amante tão bom que merece até lugar no quinteto titular. Tenho certeza que, com qualquer outro técnico tomando conta da seleção, Marcelinho seria motivo de pesadelos e, caso fosse convocado, sentaria bonitinho no banco com apenas alguns minutos por jogo. Sei que muitos podem até discordar e muita gente caiu de amores por ele durante os Jogos Panamericanos. Mas imagine assim: você tem um cachorro que lhe traz o jornal todas as manhãs. Às vezes, sem mais nem menos, esse cachorro vai lá e te dá uma baita duma mordida. Você acorda todas as manhãs sem saber se hoje terá o jornal ou um pedaço da perna arrancado a dentadas. Só um louco manteria esse cachorro em casa. É justamente o caso do Marcelinho: ele causa muito mais prejuízos do que benefícios. Ele nunca dá um arremesso não-forçado. E o engraçado é que, quando o arremesso milagrosamente é bem trabalhado, costuma dar errado. Irch!
- Marcelinho titular também significa, infelizmente, Alex no banco. Com todas as deficiências defensivas e a falta de fibra do Brasil, é um crime punível com cadeira elétrica deixar o Alex tanto tempo fora da partida. Ele é o único jogador do elenco que joga defesa com intensidade o tempo inteiro, nos padrões do que a seleção americana vem fazendo. Aliás, um scout do Detroit Pistons disse esses dias que Alex deveria ter lugar garantido na NBA. A entrevista inteira, em inglês, pode ser lida aqui.
- O Brasil não consegue marcar zona. Não existe apoio ou ajuda na marcação. Parece que os jogadores nunca se viram antes e, acima de tudo, que nunca treinaram juntos. Fico imaginando o que será que a seleção faz nos períodos de treino. Chego a pensar que o único treino efetuado é o de correr como loucos, parar na linha de três e mandar um balaço. Talvez eles também treinem desperdícios de bola, porque estão ficando craques no assunto.
- Após quatro partidas, já deu pra perceber que a seleção só tem apenas uma jogada de ataque programada. Trata-se de um corta luz nos lados do garrafão por onde o Brasil faz uma rotação para que os alas e os armadores possam ir trocando bolas. Não é nada efetivo mas o time faz isso à exaustão e, fora isso, tem jogadas baseadas claramente no improviso ou individualidade.
- Tá todo mundo meio emburrado. Chega a ser engraçado ver qual é o clima na seleção. Acho que todo mundo fica com essa cara de "o Ron Artest me bateu" porque olham para o banco e vêem o Nezinho, um emblema do absurdo pelo qual passa o Brasil. Creio que a maioria dos jogadores deva ter bons técnicos, seja na Europa ou na NBA, e deve ser definitivamente frustrante vir jogar na seleção e ver que a comissão técnica não faz a menor idéia do que está fazendo. O Nenê deve estar repensando sua decisão de voltar, até jogar summer league nos EUA estaria sendo mais proveitoso. Com certeza os times lá têm mais de uma jogada programada no ataque.
Com tantos motivos, fica óbvio que nada disso será modificado a curto prazo. E é por isso que chego a ter medo do sucesso. Talvez vençamos a Argentina na individualidade, talvez garantamos uma vaga Olímpica. Mas aí vamos para Pequim com a mesma comissão técnica, com o mesmo Grego safado, com o mesmo Nezinho pendurado ali no cabide? Vamos apenas para ser humilhados pelas grandes potencias mundiais? Por outro lado, perder pode significar uma faxina geral ou então uma estagnação ainda maior: a morte final do basquete brasileiro.
Maldita seleção que só dá dor de cabeça. Falta muito para voltar a temporada da NBA?
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Danilo
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