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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Como comissário, um grande manager

Quem parece mais feliz, Eric Gordon ou Chris Paul?


Acabou a novela Chris Paul. Ah, sempre sonhei em acompanhar uma negociação do mundo esportivo na imprensa tradicional e chamar algo de "novela". Só não é mais legal do que chamar o período de um treinador de "era", mas tá quase lá. Vocês devem lembrar do enredo dessa que contamos nesse post aqui. Se não lembra, vai lá ler que a gente espera aqui antes de começar o último capítulo.

O grande final da novela Chris Paul teve uma reviravolta interessante. Ele foi para Los Angeles como deveria ter ido semana passada, mas ao invés do Lakers ele vai jogar no Clippers: Como em uma boa novela, é o pobre bonzinho que se dá bem em cima do rico esnobe. Depois que as trocas feitas pelo General Manager Dell Demps foram vetadas pela NBA, dona do New Orleans Hornets, o próprio David Stern conduziu as negociações. E, se querem saber a verdade, ele foi muito bem. O Hornets manda Chris Paul e em troca recebe Eric Gordon, Al-Farouq Aminu, Chris Kaman e uma escolha de 1ª rodada do Draft do ano que vem, bem valiosa por ser originalmente do Minnesota Timberwolves.

O negócio é muito bom, antes de mais nada, porque eles recebem um baita jogador em troca. O Eric Gordon fez uma temporada muito boa ano passado, com 23 pontos e 4.4 assistências de média e um jogo muito mais completo do que qualquer um imaginava dele. Aquele simples (e eficiente) arremessador de longa distância passou a driblar, infiltrar e até a dar umas enterradas monstruosas. Ele tem apenas 23 anos e já flerta com uma qualidade de jogo que pode levá-lo à condição de estrela na NBA. Na pior das hipóteses será "apenas" um excelente pontuador. Ao trocar um grande jogador, nada melhor do que receber um que é mais novo e que indica que pode chegar em nível parecido com o que está deixando o time.

Junto dele vêm outro promissor jogador, Al-Farouq Aminu, que no seu primeiro ano de NBA na última temporada foi discreto, mas longe de ser um fracasso. Pecou mais pela falta de consistência do que de talento. É mais um clássico jogador que foi muito cedo jogar entre os profissionais mas ainda pode dar certo. Ironicamente o seu melhor jogo foi contra o Hornets, quando fez 20 pontos, 8 rebotes e 2 roubos em 29 minutos. Aminu tem apenas 21 anos.

O mais velho da troca é Chris Kaman, de 29, curiosamente menos do que Luis Scola, Lamar Odom e a mesma idade de Kevin Martin, os três que o Hornets receberia naquela troca vetada com o Lakers. Kaman tem sofrido com contusões ao longo de sua carreira, mas quando joga é um dos melhores pivôs ofensivos de toda a NBA. Caso eles queiram investir apenas na garotada, podem conseguir uma troca para Kaman num futuro próximo. O seu salário é alto, mas vimos nessa offseason como a maioria dos times não liga de pagar muito alto por pivôs apenas razoáveis, que dirá de um que sabe jogar basquete. E caso queiram ficar com ele, não seria absurdo. Jogadores técnicos como Kaman costumam render bem durante muitos anos, é só as contusões não voltarem.

Mas a grande vitória do Hornets na troca foi ter conseguido a escolha do Wolves. O Clippers quase pulou fora do negócio quando a NBA disse que queria a escolha e mais Eric Gordon, o time de Los Angeles insistia que era um ou outro, mas acabou cedendo para ficar com Chris Paul. A escolha é essencial para apressar o processo de reconstrução do time. O Draft do ano que vem é considerado o com melhores jogadores desde 2003 e agora eles tem grandes chances de terem duas das 5 primeiras escolhas. Por mais evolução que o Wolves possa ter nessa temporada e de bons jogos que Eric Gordon possa ter, é inegável que os dois times são fortes candidatos às últimas colocações do Oeste.

A troca é o oposto da vetada com o Lakers. Aquela focava em jogadores mais velhos, prontos para render e nenhuma garantia para o futuro. Com Scola, Odom e Martin o time não teria a escolha do Wolves e era capaz deles ainda jogarem bem o bastante para a escolha do próprio Hornets não ser tão boa assim. O fato da NBA ser dona de um time e sair por aí vetando trocas é ridículo, isso não muda. Mas David Stern já pode pensar em largar a vaga de comissário da liga e entrar no mundo dos General Managers, ele mandou bem demais e deu boas perspectivas para o futuro do Hornets.

Por outro lado o Clippers abriu mão de muita coisa com a esperança de ter dado o passo definitivo para o mundo dos grandes times. Entre perdas e ganhos diria que eles fizeram a escolha certa. Muitos críticos nos EUA dizem que em uma troca o vencedor é sempre o time que sai com o melhor jogador. O argumento é que jogadores medianos ou até bons podem ser encontrados aos montes, mas que estrelas são raras. Ou seja, o Knicks pode fuçar a NBA e aos poucos recuperar gente do nível de Danilo Gallinari e Wilson Chandler, mas não teria outra chance de ter um cara como Carmelo Anthony. Não sei se a regra se aplica sempre, não é tão simples assim, mas ela definitivamente faz sentido muitas vezes e o caso do Clippers é um deles.

O Chris Kaman é um bom pivô que daria segurança à jovem dupla de Blake Griffin e DeAndre Jordan, mas não daria para segurar uma troca por causa dele. Griffin já é um All-Star e DeAndre Jordan acaba de ser reassinado pelo Clippers pela quantia assombrosa de 43 milhões de dólares por 4 anos! Se você paga isso para o seu pivô é porque confia nele e vai ser titular. O cara ainda é bem cru no ataque, ponto forte do Kaman, mas foi o terceiro jogador que mais enterrou na NBA no último ano (o segundo foi Griffin, atrás apenas de Dwight Howard) e pode segurar a barra numa boa. É uma perda sentida, mas contornável.

O mesmo vale para o Eric Gordon, que é fora de série, mas se destaca por ser um pontuador e pontos não vão faltar para o Clippers se o Chris Paul jogar no nível que costuma atuar. O elenco do Clippers tem uma ótima base no Griffin, uma boa aposta e defesa no DeAndre Jordan e ganhou reforço do Caron Butler, que assinou um contrato de 24 milhões por 3 anos. O ala ex-Mavs defende bem, ataca com consistência, sabe criar o seu próprio arremesso e é experiente. Uma contratação dessas pede outras que sinalizem algo mais do que ser só mais uma grata surpresa.

Os pontos que eram de Gordon também podem vir dos dois armadores que ficaram da temporada passada e que podem atuar tranquilamente na posição 2: Eric Bledsoe, que atuou assim no basquete universitário, e Mo Williams, que no Cavs cansou se ser efetivo sem a bola na sua mão. Ou seja, o Clippers perdeu um grande jogador, mas tem no elenco gente que pode de alguma forma compensar o que ele oferecia.

Agora, existe alguém que possa fazer o que Chris Paul faz? O cara é um dos melhores ladrões de bola da liga (talvez o melhor em tirar a bola da mão do adversário, não em interceptar passes), um dos passadores mais precisos, é rápido, sabe criar o próprio arremesso e até rebotes consegue pegar. Sua criatividade já levou um time bem mais ou menos do Hornets até o jogo 7 da semi-final do Oeste em 2008. Em resumo: Um pontuador como Eric Gordon não é o que faz um bom elenco dar o passo do meio da tabela para o topo, mas um grande armador, pela sua função, pode conseguir o feito. O Clippers percebeu isso e decidiu arriscar.

O risco é alto, mas eles deram um jeito de diminuí-lo. O Chris Paul já havia dito que ao fim dessa temporada iria optar por sair do seu contrato e se tornar um Free Agent, indo provavelmente para o New York Knicks. Mas o Clippers fechou o negócio com a garantia de Paul de que ele não irá optar por sair do contrato, garantindo assim pelo menos duas temporadas de pontes aéreas entre Paul e Griffin para povoar o Top 10 semanal da liga. Se dois anos não for tempo o bastante para o time engrenar e Paul decidir ir para Nova York de qualquer jeito, paciência, mas ninguém pode dizer que o Clippers foi acomodado. Amaldiçoados eles são e tudo, de repente, pode dar errado, mas estão correndo atrás do que podem fazer.

O time está se movimentando tanto nessa curta offseason que está até com excesso de jogadores. Sem saber que conseguiriam Chris Paul e prevendo a citada necessidade de um armador mais experiente e que organizasse o jogo mais do que Mo Williams e Bledsoe, eles tinham acabado de contratar ninguém menos do que Chauncey Billups. O armador foi anistiado pelo Knicks e, ao contrário da última vez que a anistia valeu, dessa vez os jogadores dispensados ficaram à disposição dos times abaixo do teto salarial para uma espécie de leilão. Só virariam Free Agents irrestritos, disponíveis para todos os times, se os abaixo do teto não dessem nenhum lance. O Clippers aproveitou a vaga preferencial e foi o que deu a oferta mais alta, 2 milhões de dólares, para levar o armador.

O porém era a vontade do Billups. Assim que foi anistiado ele se mostrou bem frustrado e disse que não estava mais em idade de ficar mudando de time por aí, que queria só ir para um lugar onde pudesse brigar por títulos e sossegar até o fim da carreira. O Clippers certamente não passava essa impressão. Tanto que a NBA fez questão de mandar um e-mail para o Billups avisando-o de que ele seria punido se não se apresentasse ao time que venceu o seu leilão. Para não ser punido, Billups teria que se apresentar ou anunciar a aposentadoria.

A questão é se essa troca pelo Chris Paul muda a opinião de Billups. Talvez colocar o Clippers já na categoria de candidato ao título seja um grandíssimo exagero, mas certamente é elenco para ir para os playoffs. E difícil imaginar um time que vá ser mais divertido do que esse! Será que o Billups não quer ser um mentor, um líder de vestiário, para a dupla Griffin e Paul? E, assim como Bledsoe e Williams, ele pode jogar na posição 2 e poderia até ter vaga no time titular. Já jogou assim no começo de carreira, tem bom arremesso e é forte fisicamente para dar conta na defesa. A altura e a velocidade atrapalham na hora de marcar caras mais altos, mas Jason Kidd está aí para mostrar que esses obstáculos podem ser superados com a experiência. É motivação o bastante?

Não duvido que o Clippers esteja planejando uma troca para conseguir um shooting guard clássico para a posição, mas não vejo porque ter um desespero para isso. Os outros armadores dão conta do recado. Paciência, como tiveram para conseguir Chris Paul, é essencial. E é necessário lembrar que o Billups, pela forma que foi adquirido, não pode ser trocado até o fim da temporada e como Bledsoe é novo e barato, não deve sair tão cedo também por vontade da diretoria. O mais forte candidato a possível troca é o Mo Williams.

E sabe quem precisa muito dele? O Lakers, que ainda não conseguiu o armador que tanto sonha. O Clippers deveria mandar o Mo Will de presente e dizer que é um favor para um primo pobre.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Primeiras confusões

UConn + Pistons = Foto brega


A temporada mal tem duas semanas de vida e já temos confusões entre técnico e jogadores e times em crise. Se fosse o Brasileirão já tinha técnico no olho da rua. Felizmente não temos demissões de treinadores após cada rodada na liga como no futebol brazuca, imagina 82 técnicos demitidos por temporada! Daria para um mesmo técnico passar por todos os times mais de uma vez. Só não damos a idéia para os donos de time, porque é bem capaz deles acharem que é uma solução moderna e inovadora. Times estão em crise e perdendo dinheiro, uns podem culpar a economia, outros eles mesmos.

Mas uma coisa o basquete e nosso futebol sagrado de cada dia tem em comum, crises estão sempre relacionadas a derrotas. Só ver o Detroit Pistons, que junto com o Houston Rockets são os únicos times que ainda não venceram na temporada. O Pistons não tem jogado muito mal, mas tem perdido. A dupla de armadores com Rodney Stuckey e Ben Gordon pareceu, durante uns dois ou três jogos, a mais empolgante da NBA. Não a melhor, claro, mas divertia pelos dois serem agressivos e por se completarem com infiltrações e arremessos. Dava pra ver essa dupla ganhando vários jogos por conta própria. Só que não ganharam.

Das cinco derrotas que eles tem na temporada a primeira foi por 3 pontinhos e a segunda por um mísero ponto. A terceira foi por 10, para o Bulls, mas durante 3 períodos eles foram o melhor time disparado e chegaram a liderar por 15. E, por fim, perderam para o poderoso Celtics e para o Hawks, que é o melhor time do Leste nesses primeiros 5 jogos. São derrotas compreensíveis e no meio do caminho o time teve momentos ótimos, mas ainda assim são derrotas e elas irritam a torcida, técnico e jogadores. Como em quase tudo atualmente, não importa se o processo está indo bem se o resultado não é positivo.

Depois da derrota para o Bulls, a da virada, uma série de três declarações mostrou como o clima não foi nada bom no vestiário. Primeiro Ben Gordon, que disse que "Não fizemos os ajustes certos como time (...), precisávamos ter feito algo diferente". Depois o técnico John Kuester, "Precisamos achar uma outra voz de liderança no time além da minha" e, pra fechar com fatality, Tayshaun Prince, "Isso vale para os dois lados. Ele diz que precisamos de mais voz dentro do time e ele precisa fazer algumas coisas melhor também, se não ganhamos até agora não é culpa só do time".

Não dá pra achar que um jogador dizendo em público que o técnico precisa fazer um trabalho melhor é boa coisa. No fundo todos tem razão: o time não se ajustou bem ao segundo tempo forte do Bulls, faltou liderança dentro da quadra para acalmar o time e o técnico é parte do grupo de quem errou. O problema está no fato de que nenhum deles disse exatamente o que deveriam ter feito para mudar, ficaram jogando a culpa uns nos outros e ainda o fizeram em público. É a velha história de que não é o que você fala, mas como você fala.

Os problemas do Pistons são vários e todos juntos os levaram a essa situação de já ter discussão digna de Big Brother na segunda semana da temporada. O primeiro é que o time não ganha nada desde que eles trocaram o Chauncey Billups para o Nuggets em 2008. De lá pra cá o time que tinha ido para a final do Leste em todos os anos desde 2003 virou saco de pancadas. E uma coisa é você jogar no Wolves e achar que perder é normal, outra é disputar playoffs todo ano e de repente tomar de 20 de time mediano. Não ajuda que o técnico não tem muita moral, se fosse com alguém com a fama de Larry Brown ou Phil Jackson nunca que o Tayshaun Prince iria se atrever a dizer algo assim, mas com Kuester, que está no seu primeiro trabalho como treinador principal, é mais fácil.

Além disso ainda tem um fator que é muito comum ao do Rockets, o outro time que perdeu todas, excesso de jogadores. O Rockets tem excesso de bons jogadores em todas as posições e parecem estar tendo dificuldades em achar a rotação certa com espaço pra todo mundo jogar bem, no fim das contas tentam dividir muito os minutos e ninguém pega o embalo durante o jogo. O Pistons não está com tanto luxo assim, mas tem excesso em algumas posições. Tentar dividir os minutos nas posições de armação entre Rodney Stuckey, Ben Gordon, Richard Hamilton, Will Bynum e Tracy McGrady não tem sido fácil. Imagina como ficou a cabeça de todos esses quando Gordon se perdeu na conta e nem arremessou a última bola no jogo que perderam por um ponto para o Thunder.

E como desgraça pouco é bobagem, ontem teve mais problema. No meio do terceiro quarto do jogo contra o Hawks, quando o placar estava bem apertado, o jogo estava parado (por causa de algum lance livre ou algo assim) e Kuester chamou Stuckey para dar instruções, mas o jogador não atendeu. O técnico insistiu, o chamou de novo e nada do armador ir até lá. Imediatamente Kuester chamou DaJuan Summers no banco, fez a alteração e Stuckey, o Nezinho de Auburn Hills, não entrou mais em quadra. Questionado sobre o caso depois do jogo ele só disse que "É o que é". Esclarecedor, Stuckey.

Pelo o que comentam em Detroit, o comportamento do armador tem a ver com o fato de que ele estava negociando uma extensão de contrato e não conseguiu nada, saiu de mãos vazias. Agora, como não obedecer o técnico ajuda ele a conseguir fazer dar certo é um mistério.

O John Kuester, para quem não lembra, foi a única pessoa que conseguiu fazer o Cavs da era LeBron James ter um ataque realmente bom e eficiente. Ele era assistente de Mike Brown e foi o responsável por fazer o time ser mais veloz, aproveitar o Mo Williams no que ele é bom e fazer o time ser mais completo. Claro que quando a água batia na bunda o Mike Brown corria para mandar eles só isolarem o LeBron, mas tudo bem, não era culpa do assistente.

Em Detroit, porém, nada feito. No ano passado eles foram o penúltimo time em pontos por jogo e o 21º em pontos a cada 100 posses de bola. Eles não tem nenhum jogador que seja uma ameaça no garrafão, Richard Hamilton não é sombra do que já foi um dia e até o Ben Gordon, que foi colocado no mundo para fazer pontos, só teve média de 13 no ano passado.

Quer mais desgraça? Então vamos lá. Um repórter de Detroit disse que o clima entre os jogadores também não é dos melhores, que o grupo de jogadores mais velhos como Ben Wallace, Richard Hamilton e Tayshaun Prince não se bica com os mais jovens como Charlie Villanueva e Ben Gordon. O Pistons deu sinais de que poderia não ser o pior time do Leste, mas durou só dois e meio jogos. Com tanta crise já no começo do ano é de se esperar que em breve eles já estejam em busca de algumas trocas. Que o General Manager Joe Dumars tenha mais cabeça do que teve quando trocou Billups e do que quando pagou uma nota preta para Gordon e Villanueva.

Um outro time parecia que iria ter problemas, mas as coisas até que deram certo. E por incrível que pareça esse time é o Clippers! Lembra que no preview deles eu disse que eles dependiam do Baron Davis para ser um time de verdade? Pois o cara nem se esforçou. Apareceu gordo na pré-temporada, jogou partidas ridículas com mais turnovers que assistências e aí o técnico Vinny Del Negro disse que estava decepcionado com o seu jogador fora de forma. Por incrível que pareça, Baron Davis disse que ele tinha toda razão.

Segundo o armador ele nunca fez exercícios nas férias durante toda sua carreira. A temporada acabava, ele esquecia de tudo e só ia se exercitar de novo em agosto. Acontece que agora ele está velho e isso não funciona mais. O Baron Davis pelo menos admitiu e disse que irá fazer diferente daqui pra frente, só não sabemos se em Los Angeles. No jogo de ontem o novato Eric Bledsoe foi titular e jogou muito, botou um ritmo veloz no jogo, se entendeu perfeitamente com o Eric Gordon e eles venceram o Thunder. Menos de um segundo depois do jogo já pipocavam os primeiros rumores de troca do Baron Davis. Tudo boato, claro, mas garanto que lá dentro do Clippers já cogitam a mesma coisa.

Entrando no desnecessário mundo da especulação daria pra pensar em incluir o Chris Kaman com o Baron Davis para fazer um pacote mais atraente ao redor da liga, afinal pivôs são raros. E ele nem faria muita falta ao Clippers, o garrafão com Blake Griffin e Chris Kaman consegue ser um dos melhores da liga no ataque e o mais frágil na defesa. O problema dessa idéia é que os dois juntos recebem 24 milhões de dólares nessa temporada, quem pode arcar com isso? Talvez o próprio Pistons mandando Hamilton e Prince? Joe Dumars foi questionado há alguns parágrafos. Ok, ok, já parei. Muita coisa para pouca temporada.